Engraçado como esse negócio de ler vários personagens é divertido e amplia a nossa compreensão do texto, da atmosfera, dos artifícios, das justificativas...
Ontem, (quero dizer, anteontem, pois já passa das 03 da madrugada) retomamos os trabalhos com o texto. Conversamos um pouquinho e fomos para a leitura, e infelizmente por conta da festa de 2 de fevereiro Ritinha não conseguiu chegar para a leitura (... nada contra a festa pelo amor de Iemanjá, mas como Ritinha mora no Rio Vermelho, local da festa, foi impossível que ela se juntasse a nós), por conta disso, eu acabei lendo, além de Longaville e Natanael, personagens indicados por Fernando, Meio-Quilo e a Princesa.
Rapaz, eu me divertir!
Na hora de ler os outros dois personagens tinha toda a preocupação de entender as falas, de pensar no ritmo, na métrica, mas na hora de ler a Princesa era um negócio leve, divertido de fazer e de entender as ferruadas que a nobre dá no Rei, em Boyet, e cia.
Já com Meio-Quilo me divertir ainda mais. Primeiro por que Luiz que está lendo Armado testou um sotaque que era uma mistura de castelhano, com italiano, às vezes tinha um surto de português de Portugal e acho que tinha até um pouquinho de sardo ou de provençal no meio. E segundo por que quando dois personagens que estava lendo se cruzavam era um negócio de fala fino, fala grosso pra mudar de personagem (Buranga e Luiz também passaram por isso um bocado... rsrrsrs).
Enfim, o trabalho rendeu, cronometramos a leitura do texto todo (cerca de 2 horas e 45 minutos), e amanhã começa a oficina que iremos ministrar pelo projeto. A procura foi tão grande que a gente até tentou reabrir a Fonte Nova pra dar aula lá pra caber todo mundo (exagerado!!!), mas a gente vai se ajeitar pelo Passeio Público mesmo.
Amanhã tem oficina, vai ser massa e que março chegue!
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