Trabalhamos pela primeira vez no Cabaré dos Novos, local onde apresentaremos na semana que vem. Enquanto os meninos chegavam e iam se acomodando, fui experimentando algumas disposições das cadeiras pelo espaço, tirando as mesas com ajuda de alguns, visualizando o espaço de forma mais concreta do que fizemos ontem, já que estávamos no espaço definitivo.
Princesa Renata e Rei Juninho negociando as terras da Aquitânia...
Começamos o trabalho no minúsculo palco do Cabaré, nós doze, alongando. Para quem não conhece o espaço, é importante frisar que não apresentaremos no palco, mas sim no espaço inteiro do Cabaré, misturados com a platéia. Depois, partimos para um vilão com nome naquele espaço mínimo. O jogo ganhou outra dinâmica, muito mais ligada à agilidade da chamada dos nomes do que às corridas e deslocamentos em si. Como castigo, ao invés da tradicional "academia" dos últimos dias - flexões de braço e abdominais para quem era pego -, desta vez propus uma "prenda" mais sacana e divertida: quem fosse pego ou errasse, deveria escolher uma pessoa, e escolher se ela lhe daria um beijo no rosto ou um tapa na bunda. A pessoa escolhida poderia acatar ao pedido ou não. A expectativa se viria um tapa ou um beijo era sempre o momento de maior tensão no jogo, e o vilão, em si, ficou muito "nervoso" pela possibilidade da prenda. Dois destaques foram ligados à Camille; um era que ela era constantemente escolhida, já que é a menor e mais magrela, portanto o risco de um tapa mais forte supostamente seria menor, hipótese que não se confirmou e belos tapas foram desferidos; o outro foi que hoje era o aniversário dela, e na primeira vez que ela foi à berlinda acabou tomando tapas coletivos e beijos coletivos em homenagem à data. Divertido, e deu aquela ligada necessária para irmos à leitura. Antes, ainda, passamos a música final, desta vez como reforço do Juninho no violão, ao lado do Marco.
Passado isso, fomos à leitura. Expliquei os ajustes da configuração do espaço no Cabaré, e retomamos do ponto onde tínhamos parado ontem, na primeira cena do segundo ato. A cena é um tanto ardilosa, com várias situações que sugerem muito mais interesse nas ações do que no texto, e esses momentos são muito prejudicados na leitura, obviamente. Várias das conquistas que tivemos em relação a ritmo e andamento da leitura, e em alguns casos até mesmo no entendimento, foram um pouco perdidos. Por outro lado, a ação e o jogo começam a compensar um pouco essas perdas. Alguns movimentos coletivos foram legais, como alguns momentos das meninas aguardando por notícias do Boyet ou o jogo entre os quatro rapazes e as quatro moças.
Ainda tivemos tempo de começar a trabalhar a cena seguinte, do Dom Armado com o(a)s Meios-Quilos, as irmãs siamesas. O Marco trabalhou uma vinheta espanhola para o Armado, com violões, acordeom, palmas, gritos femininos (ai, ai, ais) e castanholas. Ficou bem divertido. Essas vinhetas são boas para gerar um momento de leveza de uma cena para outra.
Por fim, autorizei a Renata e o Vini a interromperem o ensaio com um bolo com velas para a Tililim (vulga Camille). Tivemos a companhia de alguns amigos do Vilavox, e comemoramos o aniversário juntos.
A caçula do Conexão ficando um pouco menos caçula...
No geral, o trabalho anda muito bem, apesar do tempo começar a apertar... É trampo!!!!!
Fernando Yamamoto
sábado, 14 de março de 2009
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