Começamos o ensaio mais ou menos na hora marcada, pouco depois de 18 horas. Tivemos o retorno de Buranga que, doente, não havia ensaiado segunda-feira.
Primeiro começamos, eu (Jr), Marco, Fernando, Rita e Manuela, a leitura do texto “arrumado”, a primeira versão do texto com cortes e falas como vai ser de verdade. Nessa leitura detectamos erros de digitação e fomos sinalizando para que fossem corrigidos. Como todos estavam na sala e ainda estávamos no início do texto, Fernando optou começar logo o ensaio. Então, ele arrumou a sala 2, dispôs as cadeiras no formato mais próximo possível do que utilizaremos no Cabaré e começamos o ensaio.
Partimos da primeira cena e fomos repassando as marcações que começamos a fazer na semana passada. Pensei que seria um caos total por que tínhamos feito as cenas apenas uma vez, mas na passagem percebi que aos poucos, à medida que íamos fazendo, as formas, os caminhos iam aflorando na memória. Essa passagem foi feita com as músicas de forma mais próximo possível do que vai ser.
Pouco antes das 20 horas, por volta do ato 3, paramos a passagem de cenas por que Rita precisava participar de um evento promovido pelo VilaVox – como nós, um dos grupos residentes do Teatro Vila Velha. Ela dirigiu uma leitura dramática que foi apresentada enquanto ensaiávamos. Também aguardávamos o término de outra atividade no cabaré para que pudéssemos ocupá-lo e ensaiar no local da leitura.
Enquanto isso, Marco aproveitou o tempo para repassar todas as músicas e pediu para que os atores sinalizassem nos textos as intervenções musicais, como quem toca o que e em que hora, além dos coros.Feito isso com metade do texto, até o ponto que paramos na sala, ele propôs duas músicas importantes: a vinheta da chegada do rei no acampamento da princesa (momento importante na peça, pois marca primeiro encontro dos casais) e uma música para o início da peça (antes do juramento). No caso da vinheta do encontro dos nobres, ele, com um toque no prato no final da execução, enfatizou com a vinheta o instante do primeiro olhar entre o rei e a princesa e entre os cavalheiros e as damas. Já na vinheta que antecede o juramento a novidade foi a melodia feita na flauta tocada por Manuela (detalhe, ela não sabia tocar flauta). Ambas as músicas são executadas por ela, por César, na sanfona, e Jéferson, na percussão.
Quando terminou esse trabalho estava na hora de ir para o Cabaré dos Novos.Lá, de fato tivemos o espaço como vai ser. Voltamos o trabalho de onde tínhamos parado na sala. Fernando apontou algumas marcações, deu uma situada no espaço e o ensaio voltou a andar, no entanto, diante do adiantado da hora, não conseguimos avançar muito. Ou seja, para dia 18, último dia antes da leitura, ainda resta muito trabalho pela frente.
Vamo que vamo!